quinta-feira, 8 de setembro de 2016

COBIT e ITIL (qual a diferença?)

COBIT (Control Objectives for Information and Related Technology) é um framework, um modelo, uma ferramenta de gestão da área de TI e de alinhamento estratégico para ajudar a entender e a gerenciar os riscos e benefícios associados à TI. 
        
Dentre os seus objetivos, um dos principais é atender as necessidades da Gestão de TI. Para alcançar esse objetivo, o modelo possui como principais funções a pesquisa, o desenvolvimento, a publicação e promoção de um conjunto atualizado, autorizado e com foco internacional de objetivos de controle, geralmente aceitos e aplicáveis à TI para ser usado por gestores, usuários e auditores de TI . 
         
A utilização deste framework garante que os objetivos da TI estejam alinhados com os objetivos da empresa, o que permite uma indicação dos recursos a serem utilizados, além do gerenciamento de riscos.

Englobando aspectos fundamentais da TI, confirma-se que o Cobit foi desenvolvido para três públicos diferentes. São eles: 

  • Administradores ou Gestores de TI: auxiliando na avaliação e mensuração entre os riscos e investimentos nos controles aplicáveis ao ambiente de TI; 

  • Usuários: auxilia na garantia de segurança e nos controles dos serviços de TI, fornecidos pela equipe interna ou por prestadores de serviços; 

  • Auditores: auxilia no subsídio de informações e opiniões e também aconselham os administradores sobre os controles internos e seus objetivos. 

O COBIT 5 não é prescritivo, mas defende que as organizações implementem os processos de governança e gestão de tal forma que as principais áreas sejam cobertas. O modelo de referência de processo do COBIT 5 divide os processos de governança e gestão de TI da organização em dois domínios de processo principais:

  • Governança - Contém cinco processos de governança; e dentro de cada processo são definidas práticas para Avaliar, Dirigir e Monitorar (Evaluate, Direct and Monitor - EDM)      Gestão - Contém quatro domínios, em consonância com as áreas responsáveis por planejar, construir, executar e monitorar (Plan, Build, Run and Monitor - PBRM), e oferece cobertura de TI de ponta a ponta. Esses domínios são uma evolução do modelo de processos e domínios do COBIT;
  • Alinhar, Planejar e Organizar (Align, Plan and Organise – (APO);
  • Construir, Adquirir e Implementar (Build, Acquire and Implement – (BAI);
  • Entregar, Serviços e Suporte (Deliver, Service and Support - (DSS);
  • Monitorar, Avaliar e Analisar (Monitor, Evaluate and Assess – (MEA).



Cada domínio contém diversos processos. Embora, conforme descrito previamente, a maioria dos processos requeira atividades para ‘planejar’, ‘construir’, ‘entregar’ e ‘monitorar’ o processo ou problema específico que está sendo tratado (por exemplo, qualidade, segurança), eles são alocados em domínios de acordo com a área de atividade mais relevante quando TI é analisada em nível corporativo. 



O modelo do COBIT 5 descreve sete categorias de habilitadores: 


  1. Princípios, políticas e modelos são veículos para a tradução do comportamento desejado em orientações práticas para a gestão diária.
  2. Processos descrevem um conjunto organizado de práticas e atividades para o atingimento de determinados objetivos e produzem um conjunto de resultados em apoio ao atingimento geral dos objetivos de TI.
  3. Estruturas organizacionais são as principais entidades de tomada de decisão de uma organização.
  4. Cultura, ética e comportamento das pessoas e da organização são muitas vezes subestimados como um fator de sucesso nas atividades de governança e gestão.
  5. Informação permeia qualquer organização e inclui todas as informações produzidas e usadas pela organização. A Informação é necessária para manter a organização em funcionamento e bem governada, mas no nível operacional, a informação por si só é muitas vezes o principal produto da organização.
  6. Serviços, infraestrutura e aplicativos incluem a infraestrutura, a tecnologia e os aplicativos que fornecem à organização o processamento e os serviços de tecnologia da informação.
  7. Pessoas, habilidades e competências estão associadas às pessoas e são necessárias para a conclusão bem-sucedida de todas as atividades bem como para a tomada de decisões corretas e tomada de medidas corretivas.

Dentre as principais vantagens de se utilizar o Cobit, podemos citar a lista abaixo: 

  • Aceito internacionalmente como framework de modelo para Governança de TI, portanto é exigido e reconhecido pela maior parte das empresas de TI. 
  • Ele é orientado para processos suportado por ferramentas e treinamento. 
  • Continuamente em desenvolvimento. 
  • Mapeia os maiores padrões e frameworks de mercado como: ITIL, ISO 20000, ISO 27001 etc.
  • Ajuda a atender os requisitos regulatórios. 
  • É compatível com o COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission). 
  • Define uma linguagem comum TI- negócio. É focado nos requisitos de negócio. 
  • Permite ter mais controle e a visualizar as atividades em TI. 
 ITIL (Information Technology Infrastructure Library) é o framework para gerenciamento de serviços de TI mais adotado mundialmente. A utilização das melhores práticas contidas na ITIL V3 (versão atual) ajuda as organizações a atingirem seus objetivos de negócio utilizando apropriadamente os serviços TI.
     
Principais objetivos de ITIL: Integração dos serviços de TI com os requisitos de negócios, Provisão de serviços de melhor qualidade e Redução dos custos dos serviços de TI. 
     
O ITIL fornece boas práticas, orientações sobre a concepção de serviços de TI, processos e outros aspectos do esforço de gestão de serviços.

O ITIL é voltado para área operacional de uma empresa. O Information Technology Infrastructure Library (ITIL) apresenta um conjunto de praticas que incide sobre serviços de alinhamento de TI com as necessidades das empresas. 

De maneira resumida, o ITIL faz referencia a garantia dos níveis de serviços acordados com os clientes, sejam eles internos ou externos. Abaixo, podemos observar as publicações abrangidas pelo ITIL: 

A. Coordenação Design (Introduzido em ITIL Edição 2011); 
B. Catálogo de Serviços; 
C. Nível de serviço de Gestão; 
D. Disponibilidade de Gestão; 
E. Capacidade de Gestão; 
F. Continuidade dos Serviços de TI (Gerenciamento ITSCM); 
G. Sistema de Gestão de Segurança; 
H. Fornecedor de Gestão.







DIFERENÇA ENTRE COBIT E ITIL

COBIT

  • O que é: Um conjunto de diretrizes baseadas em auditoria para processos, práticas e controles de TI. Voltado para redução de risco, enfoca integridade, confiabilidade e segurança. Aborda quatro domínios: planejamento e organização, aquisição e implementação, entrega e suporte e monitoração.
  • Pontos fortes: Permite que TI aborde riscos não endereçados explicitamente por outros modelos e que seja aprovada em auditorias. Funciona bem com outros modelos de qualidade, principalmente ITIL. 
  • Limitações: Diz o que fazer, mas não como fazer. Não lida diretamente com desenvolvimento de software ou serviços de TI. Não fornece um "road map" para aprimoramento contínuo de processos. 

ITIL

  • O que é: Conjunto de melhores práticas para operações e gerenciamento de serviços de TI (como gerenciamento de service desk, incidente, mudança, capacidade, nível de serviço e segurança). Especialmente popular na Europa. O ITIL rastreia problemas em áreas de serviço de TI como help desk, suporte a aplicações, distribuição de software e suporte a sistemas de contato com o cliente e se sobrepõe as mudanças feitas em sistemas operacionais.
  • Pontos fortes: Bem estabelecido, amadurecido, detalhado e focado em questões de qualidade operacional e produção de TI. Pode ser combinado a CMMI para cobrir tudo relacionado a TI. 
  • Limitações: Não aborda o desenvolvimento de sistemas de gerenciamento de qualidade. Não é voltado para processos de desenvolvimento de software.
   

terça-feira, 30 de agosto de 2016

PWC e Deloitte - Auditorias Externas

PwC é um network global de firmas separadas e independentes que trabalham de forma integrada na prestação de serviços de Assessoria Tributária e Empresarial e de Auditoria. As firmas que compõem o network global estão presentes em 157 países e congregam mais de 208.000 colaboradores e sócios em todo o mundo. O conhecimento, a experiência e a capacidade dos profissionais em desenvolver soluções criativas permitem criar valor para clientes, acionistas e stakeholders com o mínimo de riscos. A atuação da PwC é pautada pelo rigor na adoção das boas práticas de governança corporativa e pela ética na condução dos negócios.

Presente no Brasil desde 1915, quando inaugurou seu primeiro escritório no Rio de Janeiro, a PwC Brasil possui cerca de 5.000 profissionais distribuídos em 16 escritórios em todas as regiões brasileiras. O aspecto mais estratégico dessa estrutura pulverizada é garantir que, além da capacitação e especialização inerentes a todos os profissionais da PwC Brasil, os colaboradores regionais tenham amplo conhecimento das culturas e das vocações econômicas próprias de cada região. Esse conhecimento da sociedade em que atuam, a experiência profissional e a excelência acadêmica dos colaboradores das firmas são fatores que garantem a eficiência na prestação de serviços donetwork. Além disso, o profundo comprometimento das firmas com princípios éticos e com a transparência em relação às suas atividades faz da PwC Brasil um símbolo inequívoco de qualidade e confiabilidade para seus clientes.

Deloitte é a marca sob a qual dezenas de milhares de profissionais dedicados de firmas independentes em todo o mundo trabalham em colaboração a fim de entregar serviços de Auditoria, Consultoria, Assessoria Financeira, Risk Advisory, Consultoria Tributária e serviços relacionados, a uma seleta carteira de clientes. Essas firmas são membros da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido (“DTTL”).
Cada firma-membro da DTTL presta serviços em uma determinada área geográfica e está sujeita às leis e regulamentações profissionais do país ou dos países no(s) qual(is) ela opera. Cada firma-membro da DTTL é estruturada de acordo com leis, regulamentações e práticas comerciais locais, entre outros fatores, e deve assegurar a prestação de serviços profissionais em seu território de atuação por meio de controladas, coligadas e outras entidades afins. Nem toda firma-membro da DTTL presta todos os tipos de serviços e alguns deles podem não estar disponíveis a clientes de auditoria sujeitos às regras e regulamentações relacionadas aos serviços de auditoria independente.

A DTTL e cada uma das firmas-membro da DTTL constituem entidades legalmente separadas e independentes, uma não podendo obrigar ou vincular a outra. A DTTL e cada uma das firmas-membro da DTTL são responsáveis pelos seus próprios atos e omissões e não podem ser responsabilizadas por atos e omissões umas das outras. A DTTL (também chamada “Deloitte Global”) não presta serviços a clientes.
A firma-membro da DTTL no Brasil é a Deloitte Touche Tohmatsu. 
A Deloitte completou um século de atuação no Brasil em 2011. Sua história sempre se confundiu com o próprio desenvolvimento do ambiente de negócios local, participando ativamente dos principais movimentos que marcaram a dinâmica da economia e do mercado do país.
Seus cerca de 5.500 profissionais são reconhecidos pela integridade, competência e habilidade em transformar seus conhecimentos em soluções para seus clientes.
Suas operações cobrem todo o território nacional, a partir de escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Ribeirão Preto.



Marco Civil da Internet

Antes mesmo falar da influência do Marco Civil da Internet, é preciso entender a definição do mesmo. É a  Lei nº 12.965, sancionada pela presidente Dilma Rouseff em 23 de abril de 2014, que visa a regulação do uso da Internet no Brasil, estabelecendo princípios, direitos e deveres.

Tudo começou em outubro de 2009, inspirado no conceito surgido ainda em 2007. Foi descrito na época como a Constituição da Internet Brasileira. Depois de vários debates públicos feitos no final de 2009 e meados de 2010, um ano depois foi enviado como Projeto de Lei 2126/2011 para então presidente Dilma Rouseff. Mesmo depois do requerimento feito em 2012  e vários projetos de lei rejeitados na Câmara dos Deputados, só após em julho de 2013, após o Brasil ser alvo de espionagem feita pelos Estados Unidos, que a presidente Dilma Rouseff percebeu que precisava de uma aprovação de um marco civil para a Internet brasileira, que inclusive é um assunto bem debatido até hoje. Então 25 de março de 2014 foi aprovado na Câmara dos Deputados para depois ser aprovado pela presidente Dilma.

Então trouxe a influência com a aprovação dessa lei, que pode ser:

  • Liberdade de expressão: poderá ser alvo de processo uma ofensa feita, tanto o site como pessoa que fez a ofensa, ocasionando decisão judicial se não removido. Também atingiria a pirataria, mas no caso é específico, não envolvendo direitos autorais;
  • Neutralidade da rede: provedores de Internet não podem tratar diferentemente o tráfego de dados, ou seja, estabelecer vantagens com determinados sites ou pacotes pagos para acessos de vídeos ou notícias. Também não pode oferecer acesso gratuito a redes sociais;
  • Privacidade e marketing: através do IP, os provedores sabem por quanto tempo, onde e o que postou enquanto navegou. Então veio a proibição armazenar dados para um marketing direcionado (visto em Sistemas E-commerce). Isso envolve principalmente o acontecimento da espionagem dos EUA, que atingiu até a presidente Dilma, que teve seus e-mails observados.

Governança de TI

Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, Conselho de Administração, Diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para sua longevidade.

Governança de TI é um conjunto de práticas, padrões e relacionamentos estruturados, assumidos por executivos, gestores, técnicos e usuários de TI de uma organização, com a finalidade de garantir controles efetivos, ampliar os processos de segurança, minimizar os riscos, ampliar o desempenho, otimizar a aplicação de recursos, reduzir os custos, suportar as melhores decisões e consequentemente alinhar TI aos negócios. Está relacionada ao desenvolvimento de um conjunto estruturado de competências e habilidades estratégicas para profissionais de TI responsáveis pelo planejamento, implantação, controle e monitoramento de programas e projetos de governança, requisito fundamental para as organizações, seja sob os aspectos operacionais, seja sob suas implicações legais. A Governança de TI é a "Gestão da Gestão", demonstrando seu papel principal que é de auxiliar o Governante de TI (CIO) a avaliar os rumos a serem tomados para o alcance dos objetivos da organização.



O grande desafio do Governante de TI é o de transformar os processos em “engrenagens” que funcionem de forma sincronizada a ponto de demonstrar que a TI não é apenas uma área de suporte ao negócio e sim parte fundamental da estratégia das organizações. E para ter resultados significativos e que valham o investimento, é necessário avaliar o processo de Governança. A avaliação de governança de TI deve enfocar temas e processos que fortaleçam a conexão da TI ao negócio da organização, como por exemplo, envolvimento da alta administração, planejamento, gestão de riscos e de resultados e outros processos que lhes dão suporte.


O principal objetivo da Governança de TI é alinha TI aos requisitos do negócio. Este alinhamento tem como base a continuidade do negócio, o atendimento às estratégias do negócio e o atendimento a marcos de regulação externo. Desdobrando este objetivo, podemos identificar outros objetivos da governança de TI:


  • Permitir a TI ter posicionamento mais claro e consistente em relação ás demais áreas de negocio da empresa : significa que a TI deve entender as estratégias do negócio e traduzi-las em planos para o sistema, aplicações, soluções, estruturas e organização, processos e infra-estrutura etc;
  • Alinhar e priorizar as iniciativas de TI com a estratégia do negocio: significa que o que foi planejado para acontecer deve ser priorizado, tendo em vista as prioridades do negócio e as restrições de capital de investimento. A priorização gera um portfólio de TI, que faz a ligação entre a estratégia e as ações do dia-dia;
  • Alinhar a arquitetura de TI, sua infra-estrutura e aplicações ás necessidades do negócio em termos de presente e futuro: significa implantar os projetos e serviços planejados e priorizados;
  • Prover a TI dos processos operacionais e de gestão necessária para atender os serviços de TI, conforme padrões que atendam as necessidades do negócio. A execução dos projetos e serviços de TI deve ser realizada de acordo com processos operacionais (execução propriamente dita) e de gestão (planejamento, controle, avaliação e melhoria), que devem estar inseridas em uma estrutura organizacional que por sua vez deve conter competências em pessoas e ativos usados para operar processos;
  • Prover a TI da estrutura de processos que possibilite a gestão do seu risco para a continuidade operacional da empresa: os processos definidos, tanto operacionais como gerenciais devem considerar a mitigação de riscos para o negócio (por exemplo: processos de segurança da informação, gestão de dados e aplicações etc.);
  • Prover regras claras para as responsabilidades sobre decisões e ações relativas a TI no âmbito da empresa: significa identificar as responsabilidades sobre decisões acerca de princípios de TI, arquitetura de TI, infra-estrutura de TI, necessidades de aplicações, investimentos, segurança da informação, estratégia de fornecedores e parceiros, além de fazer funcionar um modelo de tomada de decisão correspondente.


As cinco principais áreas de foco da Governança de TI dentro das empresas:



  • Alinhamento Estratégico: a Governança de TI garante que tanto os processos de negócio como os de tecnologia da informação trabalhem conjuntamente;
  • Entrega de Valor: benefício importante da Governança de TI, assegurando que o setor de tecnologia da informação seja o mais eficiente e eficaz possível;
  • Gerenciamento de Riscos: a Governança de TI permite que a empresa visualize abrangentemente eventuais riscos para o negócio e dá meios de minimizá-los;
  • Gerenciamento de Recursos: neste caso, o papel da Governança de TI é garantir que a gestão dos recursos humanos e tecnológicos da empresa seja o mais otimizada possível;
  • Mensuração de Desempenho: utilizando-se de indicadores que vão muito além dos critérios financeiros, a Governança de TI assegura uma medição e avaliação precisa dos resultados do negócio.


Benefícios Obtidos com a Implantação da ITIL®

Antes de iniciar a implementação da ITIL em uma organização, é preciso que conscientizemos os envolvidos sobre os benefícios trazidos e também sobre as dificuldades que podem ser enfrentadas durante o processo de implementação. A seguir estão alguns dos benefícios alcançados pela organização após a implementação das melhores práticas em seu ambiente de TI:

  • Benefícios Financeiros:
– Melhora o uso de recursos humanos mais caros;
– Redução de custos é mais fácil de identificar;
– Identifica e remove as causas das falhas nos serviços;

– Redução dos custos das mudanças mal sucedidas;

– Os serviços são desenhados para atingir metas de qualidade;

– Melhor gerenciamento de capacidade;

– Despesas com a continuidade dos serviços são mais apropriadas;

– Melhor justificativa de custo para a Infra-estrutura e serviços de TI.

  • Benefícios Operacionais:
– Transição de reativo para pró-ativo;

– Requisições de clientes são resolvidas mais rapidamente;

– Redução no número de incidentes;

– Melhor gerenciamento do conhecimento;

– Redução da dependência sobre as pessoas chaves;

– Os incidentes maiores são atendidos de forma mais eficiente;

– Melhoria no gerenciamento de nível de serviço e carga de trabalho;

– Riscos na infra-estrutura e dependências são facilmente identificáveis;

– Redução na indisponibilidade dos Serviços Vitais para o Negócio;

– Redução no número de mudanças com falhas ou não autorizadas;


  • Benefícios para os Usuários:

– Regras e responsabilidades são claramente definidas e a equipe sabe o que será esperada dela;

– Melhoria na equipe de trabalho e comunicação;

– Aumento da produtividade e maior foco nas prioridades do negócio;

– Aumento da motivação e satisfação no trabalho;

– Menos pânico / apagamento de incêndio;

– Melhoria no gerenciamento das expectativas;

– Melhoria de forma geral na reputação da TI.




Os benefícios da adoção do CobiT:
  • O CobiT foca na melhoria da Governança de TI das organizações e na redução dos riscos operacionais;
  • Gerencia e controla as atividades de TI;
  • Proporciona um ambiente de controle responsável em garantir as necessidades de negócio;
  • Disponibiliza ferramentas para auxiliar no gerenciamento e no controle das atividades de TI;
  • Garante que as funções corporativas ocorram de forma sistemática para o alcance dos objetivos do negócio;
  • Criação de uma linguagem comum para todos os envolvidos nos controles dos processos;   

Marcos Regulatórios (SOX, Acordo de Basileia)


O acordo de basileia foi criado com intento de oferecer diretrizes para adequação de capital em bancos. Basileia, na Suíça, foi escolhida a cidade sede para encontros de representantes financeiros, ela não foi escolhida a toa, foi pelo fato de a cidade ficar num ponto estratégico entre países importantes e muito ricos. Basileia I foi vigora em dezembro de 1988, nessa primeira parte foi cumprido tais regulamentos, mas não atendeu de forma esperada, houve falhas e impasses. Em 2004 foi estabelecido a Basileia II, que propunha regulamentos melhorados que os bancos deveriam cumprir. Em 2010 foi vigorado o Basileia III, e segue seus preceitos financeiros para que o banco tal não perca seus direitos e dinheiro.


A lei Sarbanes-Oxley, foi assinada em 2002 pelo senador Paul Sarbanes e deputado Michael Oxley. É conhecida como Sarbox ou ainda SOX, foi criada com objetivo de evitar inseguranças por parte de empresas que não cumpriam suas obrigações e ainda acabavam afetando outras empresas por fraudar informações. Com isso foi criado também órgãos que fiscalizam as empresas para ver se realizam sua obrigações corretamente e de forma adequada, como a leia estabelece.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Sistemas E-Commerce

Comércio eletrônico, e-commerce, comércio virtual ou venda não-presencial (que se estende até venda por telemarketing), é um tipo de transação comercial (com ou sem fins lucrativos) feita especialmente através de um equipamento eletrônico, como, por exemplo, computadores, tablets e smartphones. Seus fundamentos estão baseados em segurança, criptografia, moedas e pagamentos eletrônicos. Ele ainda envolve pesquisa, desenvolvimento, marketing, propaganda, negociação, vendas e suporte. É o segmento que cuida de todas as informações eletrônicas armazenadas por uma empresa. No caso de instituições financeiras, por exemplo, esses dados incluem nomes de clientes e até valores de transações monetárias efetuadas por grandes corporações.

Tipos de Comércio Eletrônico


Business-To-Business

O comércio Business-to-Business (B2B) engloba todas as transações eletrônicas efetuadas entre empresas. O comércio B2B desenvolve-se, basicamente, em três grandes áreas: o e-Marketplace, o e-Procurement e o e-Distribution.
Os e-Marketplaces consistem em plataformas eletrônicas onde as empresas, ora assumindo a posição de comprador, ora a de vendedor, se reúnem à volta de um mesmo objetivo: estabelecer laços comerciais entre si. Estes mercados digitais podem assumir uma forma vertical, quando apenas são frequentados por empresas de uma indústria específica, ou horizontal, caso em que é permitida a participação de empresas de várias indústrias ou ramos de atividade.
Os e-Procurements são plataformas eletrônicas especificamente desenvolvidas para suportar o aprovisionamento das organizações, permitindo que estas otimizem cadeia de fornecimento em termos de tempo e de custos, através da automatização das interações com as centrais de compras dos seus fornecedores
Os e-Distributions consistem em plataformas eletrônicas concebidas para integrar as empresas com os seus distribuidores, filiais e representantes, permitindo efetuar uma variedade de tarefas, desde uma simples consulta a um catálogo eletrônico até à emissão de faturas e recepção de mercadorias.

Business-To-Consumer

Business-to-Consumer (B2C) corresponde ao tipo de transação estabelecida entre uma organização/empresa e o consumidor final . Este tipo de relação pode ser frequente e dinâmico ou esporádico e pontual, dependendo do tipo de CRM que a entidade prestadora do bem/serviço praticar.
Este tipo de comércio tem-se desenvolvido bastante devido ao advento da web, existindo já várias lojas virtuais e centros comerciais na Internet que comercializam todo o tipo de bens de consumo, tais como computadores, software, livros, CDs, automóveis, produtos alimentares, produtos financeiros, publicações digitais, etc.
Quando comparado com uma situação de compra a retalho no comércio tradicional, o consumidor tem mais informação ao seu alcance e passa por uma experiência de compra potencialmente muito mais agradável e confortável, sem prejuízo de obter, muitas vezes, um atendimento igualmente personalizado e de assegurar a rapidez na concretização do seu pedido.


Vantagens do E-commerce

Sem dúvida atuar no segmento de e-commerce é simples e bem mais barato quando comparado com o investimento que se tem ao montar uma empresa física.

O prazo para construir uma estrutura é muito rápido, existem plataformas que já entregam a estrutura montada, com todas as ferramentas prontas para operacionalizar e ainda com suporte garantido, restando somente ao empresário à responsabilidade de vender.

Mas antes de contratar tais serviços o ideal é investigar bem o que a empresa está oferecendo, se as funcionalidades e o layout estão de acordo com a necessidade de seu negócio e quanto vai custar se decidir fazer uma migração para outro sistema próprio ou terceirizado.

Outra vantagem é a redução do custo operacional e aumento da margem de lucro. Com o e-commerce não há necessidade de contração de vendedores, o que facilita bastante para ter uma margem de lucro maior, já que não existe o comissionamento e também dá a liberdade de operar com linhas de descontos nos preços bem mais atraentes aos consumidores.

Também vale destacar a possibilidade de trabalhar com diversos perfis de clientes, já que dá para comercializar um leque de produtos bastante diversificados.
E, tem a vantagem muito importante de poder disponibilizar seus produtos 24 horas todos os dias.

Desvantagens do E-commerce

Embora existam muitas vantagens principalmente o baixo custo que o empresário tem ao criar um e-commerce, é importante deixar claro que existem muitas questões que este ramo de atividade ainda tem que resolver, como por exemplo:

Convencer que os produtos tem a qualidade esperada pelo cliente.

Como vender perfumes, roupas, sapatos se o cliente não tem a percepção do toque, a visão de como ficará vestido com a roupa ou sapato? Estas ainda são barreiras que geram desconfianças em grande parte dos clientes que estão acostumados a experimentarem e testarem antes de decidir pela compra.

Alguns itens são de difícil comercialização por meio de uma loja virtual, seja por serem perecíveis ou porque o valor não será capaz de cobrir alguns custos, como os de fretes, por exemplo.

Muitas pessoas tem certa desconfiança ao disponibilizarem dados de pagamentos pela internet.

Entrega é outra desvantagem competitiva, os clientes em grande parte gostam de comprar e receber seu produto no momento da compra e por isso são cautelosas na hora de decidir pela compra.



Conclusão



O E-commerce tem a grande facilidade de poder atuar em diversos nichos e sem limites de horário o que beneficia o empreendedor a possibilidade de obter melhores resultados.
Mas como todo negócio também possui muitos riscos, por isso é importante ter consciência do trabalho difícil que irá desempenhar e por esta razão, o ideal é que antes de se iniciar o projeto de e-commerce o empreendedor realize um estudo muito criterioso.

Pesquisar bem antes de decidir iniciar um negócio e após ter iniciado continuar constantemente bem informado das mudanças que ocorrem em seu segmento.
Trabalhar muito bem estratégias para expansão do negócio e claro mantendo uma organização dos procedimentos que envolvem todas as áreas de gestão é fundamental para ter sucesso.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Sistemas de E-business Funcionais - Manufatura Integrada por Computador (CIM).

Tem como abordagem de fabricação a utilização de computadores para controlar todas as atividades relativas ao planejamento e controle dos processos de produção de bens ou serviços. Através da integração de computadores, a fabricação pode ser mais rápida e menos propensa a erros, embora a principal vantagem seja a capacidade de criar processos de fabricação automatizadas. 

A manufatura integrada por computador é usada em automóveis, aviação, navios e indústrias de construção. Em um sistema CIM, áreas funcionais, tais como análise, planejamento, compras, contabilidade de custos, controle de estoque, entre outros, estão ligados através do computador com funções de chão de fábrica, como o manuseio de materiais e gestão, proporcionando controle direto de todas as operações. O CIM implica na existência de pelo menos dois computadores trocando a informação.

A meta global da CIM
Criar processos flexíveis e ágeis de manufatura que produzam de modo eficiente os produtos da mais alta qualidade. Dessa forma, a CIM apóia os conceitos de:
• Sistema de manufatura flexível;
• Manufatura ágil;
• Gestão da qualidade total.

Resultados da CIM
A implementação desses conceitos de manufatura permite que uma empresa responda rapidamente e atenda requisitos de clientes com produtos e serviços de alta qualidade. Entre os usos de computadores na manufatura temos:
• Engenharia com auxílio do computador (CAE);
• Projeto com auxílio do computador (CAD);
• Planejamento de processos com o auxílio de computador (CAPP);
• Planejamento das necessidades de materiais (MRP);
• Planejamento de recursos de manufatura (MRP-II);
• Manufatura auxiliada por computador (CAM);

Manufatura Auxiliada por Computador (CAM) são os sistemas que automatizam o processo de produção. Isso poderia ser realizado, por exemplo, pela monitoração e controle do processo de produção em uma fábrica (sistemas de execução industrial) ou pelo controle direto de um processo físico (controle de processo), uma máquina ferramenta (controle de máquinas), ou máquinas com algumas capacidades de trabalho semelhantes às humanas (robôs). 

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Sistemas de E-business Funcionais - Sistemas de informação de gerenciamento de recursos humanos.

Sistemas de informação de gerenciamento de recursos humanos
Esses sistemas mantêm registros dos funcionários, monitoram suas habilidades, desempenho e treinamento, e auxiliam em planos de remuneração e desenvolvimento de carreira. Sua responsabilidade é atrair, aperfeiçoar, ajudar a identificar funcionários potenciais e desenvolver talentos.
Os sistemas de informação de recursos humanos são projetados para atender às necessidades de pessoal da empresa, para desenvolver o potencial de seus funcionários. As empresas utilizam esse sistema para a confecção de contracheques, relatórios de folha de pagamento, manter registros de pessoal, analisar o emprego de pessoal em suas operações, realizar recrutamento, e contratação, remanejar cargos, avaliar o desempenho dos funcionários, treinar, desenvolver e zelar pela segurança do trabalho.
Funcionalidades do sistema:
  • Administração de Recursos Humanos e a Internet: A administração de recursos humanos passou por diversas mudanças e o principal fator foi a internet, pois as empresas passaram a recrutar funcionários por seus websites, enviar mensagens para grupos e notícias selecionados da internet, ou seja, passou a utilizar serviços da rede mundial de computadores comunicando-se por e-mail com candidatos a vagas;
  • Administração de Recursos Humanos e a Intranet nas Empresas: as tecnologias de Intranet permitem às empresas processar as aplicações mais comuns de RH. As intranets possibilitam que o departamento de recursos humanos forneça serviços em tempo integral para os seus clientes, podem disseminar informações com rapidez pelos canais já existentes nas empresas, podem coletar informações on-line dos funcionários para a entrada em seus arquivos de administração de recursos humanos, permitem que os funcionários executem tarefas de recursos humanos com pouca intervenção do departamento, além de possibilitar aos funcionários a produção automatizada de folhas de ponto, a alternativa on-line ao cartão de ponto;
  • Remanejamento de Cargos na Organização: Registram e localizam os recursos humanos dentro de uma empresa para maximizar seu aproveitamento. Esses sistemas são utilizados em sistemas de manutenção de cadastro de pessoal, sistema de inventário das qualificações dos funcionários, e sistemas de previsão dos requisitos do pessoal. Exemplos disso são a manutenção do cadastro de pessoal, alterações nas atribuições e remuneração de trabalho, ou nas contratações e despedidas, localizar funcionários dentro da empresa que tenham as qualificações requeridas para determinados projetos e tarefas;
  • Treinamento e Desenvolvimento: Ajudam os gerentes de recursos humanos a planejar e monitorar o recrutamento e o treinamento de funcionários, avaliações de desempenho e desenvolvimento da carreira por meio da análise da história de sucesso dos programas em curso; analisar a situação do desenvolvimento da carreira de cada funcionário para determinar se deveriam ser recomendados métodos de desenvolvimento, como programas de treinamento e avaliações periódicas. 

Sistemas de E-business Funcionais - Sistemas de Informação Contábil

Os sistemas de contabilidade são encarregados de fazer a manutenção e o gerenciamento de registros financeiros para prestar contas aos seus recursos, os sistemas compartilham problemas e fazem o acompanhamento do que possuem com o que necessitam.
Os sistemas de informação contábeis realizam registros e relatos dos movimentos de fundos em uma organização em termos históricos, produzindo demonstrativos financeiros como balancetes, produzem previsões de condições futuras como os projetos de demonstrativos. Os sistemas contábeis operacionais estão voltados aos sistemas de processamento de transações, geralmente, os sistemas contábeis operacionais incluem: processamento de pedidos, controle de estoque, contas a receber, contas a pagar, folha de pagamentos. O gerenciamento dos sistemas contábeis está focalizado no controle e no planejamento das operações das empresas, como a confecção de relatórios analíticos que comparam o desempenho real com o previsto. 
Funcionalidades básicas do sistema:
  • Processamento de pedidos: Recebe e processa os pedidos do cliente e produz dados para a análise e o controle de estoque, concede um método rápido, preciso e eficiente de registrar e filtrar pedidos do cliente e transações de vendas;
  • Controle de Estoques: Registram as alterações de estoque e preparam os documentos adequados de expedição, pode fornecer relatórios sobre a situação do estoque, além de ajudar uma empresa a fornecer serviço de alta qualidade a seus clientes e minimizar os custos de manutenção de estoque;
  • Contas a Receber: Mantêm registros de totais em débitos por clientes a partir de dados gerados por compras e pagamentos. Esse sistema produz faturas para clientes, extratos mensais de clientes e relatórios de administração de créditos, fornece relatórios aos gerentes para ajudá-los a controlar o montante de crédito prorrogado e a cobrança de dinheiro devido;

  • Contas a pagar: Mantêm controle de dados relativos a compras e pagamentos aos fornecedores. Os sistemas de contas a pagar preparam cheques em pagamento de faturas pendentes e produzem relatórios de administração de caixa, sjudam a garantir o pagamento pontual e correto de fornecedores para manter bons relacionamentos; 

  • Folha de Pagamento: Recebem e mantêm dados dos cartões de ponto dos funcionários e outros registros de trabalho, além de produzir contracheques e variados documentos como demonstrativos de salários, relatórios de folha de pagamento. relatórios de análise de mão-de-obra, relatórios para órgãos de administração e de governo, e fornecem à administração relatórios com análises de custos e da produtividade da força de trabalho;
  • Livros contábeis: Os sistemas de livros contábeis reúnem dados recebidos de contas a receber, contas a pagar, folha de pagamento e outros sistemas de informação contábil.